Meu Amor Canino

Oi gente :D Venho mostrar hoje para vocês que não sou uma pessoa hipócrita, postando as fotos do meu menino lindo, meu vira-latinha, Dobby Tôrres de Almeida, o meu amado de quatro patas. Como boa pró-adoção que sou, não o comprei. Meu fofinho foi um presente de meu pai, que o pegou em uma fazenda onde uma cadela tinha dado cria e o dono da propriedade não pretendia ficar com todos os filhotinhos, e assim como presente para mim e para minha irmã que sempre pedimos um cachorrinho para alegrar nossa casa e ser nosso companheirinho, chegou um filhotinho de pelo marrom, olhinhos castanhos, ponta das patinhas e o peito brancos, com o focinho e a ponta da cauda pretos ainda sem nome. 
 
Por muito pouco nosso novo amigo não ficou sendo chamado de BEBÊ. Eu explico. Meu pai era um tanto exótico na escolha de nomes, desde filhos até cães, e queria que ele se chamasse FLECHINHA. É de se esperar que as pessoas em casa não conseguissem chamá-lo assim pois além de muito grande o nome não combinava com ele, e por ele ser fofinho ficamos chamando-o de bebê. Na tentativa de achar um nome para nosso "bebê" o chamamos de várias formas. Não me condenem por já ter tido a ideia de "batizá-lo" de HARRY. Por fim minha mãe foi a salvadora da pátria, tão apaixonada quanto as duas filhas pelo elfo doméstico Dobby que apareceu pela primeira vez em "Harry Potter e a Câmara Secreta" e então foi definido de uma vez o nome do nosso novo amor. 
Levado que só ele, Dobby foi crescendo e dando um trabalho bastante grande. Fugindo de casa e me fazendo passar vergonha por precisar correr e gritar com uma coleira na mão atrás dele, inclusive de madrugada, descalça, de baby doll e cabelo todo assanhado. Fazendo xixi no quintal inteiro, cocô a toda hora, arrancando roupas do varal com preferência por calcinha, pulos em cima de qualquer pessoa conhecida que chegue perto dele e correndo como se estivesse disputando a são silvestre contra Usain Bolt sempre que saímos para passear. 


Durante o período em que Flávia, nossa empregada está trabalhando Dobby precisa ficar preso para não invadir a cozinha e atacar as panelas, depois disto fechamos a porta da cozinha que dá para o quintal e ele fica solto para fazer seu xixizinho onde bem entender, deitar debaixo do lavador de roupas e entrar na despensa que é onde mamãe guarda a máquina de lavar, livros escolares velhos, enfeites de natal, material de limpeza, onde a empregada se troca, e dormitório de Dobby. Ele tem a maior casinha de cachorro das redondezas =p 
Com seu jeito nem sempre dócil encanta a muita gente. Flávia ama meu bebê, . Mamãe diz não gostar dele mas não tem um dia que ela não vá ao quintal limpar os dejetos dele, por comida, água e soltá-lo dona Edivane não me engana, ela também ama nosso rapaz. 




Não sei ao certo a idade dele por não lembrar o ano exato em que ele chegou. Estimo que quando Geny, que foi durante anos minha babá e segunda mãe faleceu em 2007 ele tivesse seus 4 aninhos. Todos sentimos muita falta dela, inclusive Dobby que teve uma depressão após sua morte. Ele não comia direito por se sentir solitário, e até hoje só se alimenta quando tem gente com ele fazendo algo na cozinha ou no quintal, o que meu bebê vê como garantia de que a pessoa não vai embora em 2 minutinhos. Se acho que ele tinha seus 4 aninhos em 2007 e estamos beirando 2012, esse cálculo dá a Dobby uns 8 anos mais ou menos. Não se enganem pelo número alto, quem conhece esse cachorro sabe que ele é tão disposto quanto um filhotinho de alguns poucos meses.
 
Quero deixar uma bronca aqui a TODAS as pessoas que ousam abrir a boca para dizer que vira latas não são bons cães, que não prestam ou são feios e não são boas companhia e provar que isto é uma grande inverdade através de minhas palavras que vocês verão que tem fundamento e de uma imagem linda que vale por mais de mil agrupamentos de letras que têm sentido. Acho que todo mundo sabe o que é SELEÇÃO NATURAL, TEORIA DA EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES essas coisas que Charles Darwin nos mostrou. Pois bem, através da mistura de raças diferentes os vira-latas eliminam de sua carga genética o que cada tipo de cão tem de ruim como doenças comuns a determinadas raças e aproveita o que a genética pode lhes dar de bom, garantindo uma vida bem longa e sadia se ele for bem cuidado como Dobby. E sobre a beleza dos animais, que muita gente diz que os cães mestiços são feios, vejam esta foto de Dobby e quero ver se alguém tem a coragem de mentir tão absurdamente dizendo que ele não é lindo.

Encerro a postagem sobre Dobby com esta foto que mostra claramente para todos que TODO CÃO ama quem lhe dá carinho e atenção, sendo ele um Akita do mais alto pedigree, um poodle cheio de cachinhos ou um vira-lata. Mais um recado: Dobby me ama, vocês podem ver, mas por uma besteira que fiz eu já fui sim mordida por ele de forma perigosa, quase pegou meu olho. Mas o carinha que todo mundo vê que ele me dá prova que mesmo que um cão um dia não esteja com muito bom humor ou esteja velho, adoentado não deixa nunca de amar e sentir falta de seu dono. Nunca abandonem seus bichinhos, eles têm sentimentos também. 

Beijinhos ;* Lara Tôrres                       Lambidas :p  Dobby Tôrres

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