Oi ;D Hoje eu me peguei pensando a respeito da liberdade depois de assistir ENROLADOS da Disney pela quarta vez e conversar com uma amiga que ao meu ver, vive uma prisão por conta de sua mãe e também por vontade própria, visto que depois de 15 anos vivendo de uma maneira e não conhecendo os prazeres da liberdade, você termina por se acostumar. Conheço esta dita cuja está pra fazer dois anos. É uma moça inteligente, simpaticíssima, muito gente boa e fofinha demais *-* Fui me chegando nela tentando ajudar um amigo de infância a ganhar o coração da gatinha, tarefa que ele conseguiu, mas foi platônico ¬ ¬ amor sim, beijo não até um certo tempo atrás (dois anos pra sair, ô sacrifício! )
Ela é viciada em Enrolados da Disney, e creio eu que por identificar-se com a vida de Rapunzel, uma eterna clausura, com uma mãe super protetora (no filme não é exatamente mãe, mas no caso de minha amiguinha, sim) que tem problemas de sair de perto de sua filha e acha que ela vai morrer se sair de casa, julga-a demasiadamente frágil, feita de porcelana no mínimo e por isso a manteve sempre em casa por tanto tempo que ela mesma começou a querer isto para si, de um modo que afirma que não sente vontade de se libertar, ter uma vida diferente, dar a louca, se divertir, farrear, danar-se na esbórnia. Pergunto-me se isto se isto se deve apenas ao fato de ela não conhecer a liberdade ou se realmente há como não gostar de algo que considero essencial na vida de qualquer ser humano normal ou não e que é tão prazeroso. Será que há neste mundo quem goste VERDADEIRAMENTE de ser aprisionado por seus pais? Será que realmente tem condições de existir quem ache bom ter negado um direito fundamental que já nasce com cada um de nós e que traz tanta alegria quando possuímos e tanta agonia em sua falta? Eu particularmente não conseguiria nunca processar isso nem que implantassem um processador intel core i 7 no meu cérebro. Mas então você cara (o) leitora (o) deve estar pensando que explicação eu dou para o fato que apresentei acima? Que teoria eu apresento para explicar o fato de uma menina inteligente, estudiosa, simpática, sorridente, linda e cativante que poderia se divertir a valer e ter o mundo a seus pés, além de vários homens ou um namorado do estilo perfeito, príncipe dos contos da Disney a renunciar a isto tudo vivendo enclausurada feito monge? Elementar meus (as) caros (as), não creio que haja como gostar de ser aprisionado por alguém, mas sim aceitar o regime carcerário em nome de uma afeição, um amor por uma pessoa (mesmo que este amor te impeça de viver outro amor igualmente forte por outro alguém) que você quer muito ver alegre e por isto, sacrifica a sua própria felicidade. Esta pessoa pode ser um namorado, uma mãe, um pai, avós, tios, enfim pessoas que conseguem exercer sobre você alguma espécie de domínio seja por imposição, por chantagem, por drama ou simples afeto, ao qual você termina por ceder e se sacrifica, vivendo infeliz nem que seja no começo, até se habituar e esquecer o gostinho da liberdade que um dia pôde sentir, ou não buscar essa vida livre que nunca conheceu.
Eu sempre fui livre, nasci assim, embora na infância eu fosse um bocado presa por conta de meu pai que não me permitia sair muito de casa nem me queria brincando na calçada, mas à medida que fui crescendo, tendo maior visão de mundo, mais poder de reflexão, maior autonomia de escolhas, mais voz e opinião o desejo de liberdade renasceu em mim, numa espécie de Iluminismo interior. A revolução que houve em mim eclodiu com o divórcio dos meus pais, quando meu pai que era o mais autoritário da casa deixou de morar comigo, deixando a mim e a minha irmã sob os cuidados de nossa mãe que é mais liberal e compreensiva com meus anseios libertários típicos da juventude, mas que no meu caso, estão na minha composição de personalidade e me acompanharão até o túmulo. A conselho que ninguém se prenda, a liberdade é linda, maravilhosa de mais para se perder. Converse com quem tenta te restringir, se a conversa não der jeito, faz-se necessário certa (ou muita) rebeldia e imposição dos próprios anseios e direitos, lute e seja firme no que diz, não se deixe prender nem censurar, viva à liberdade hoje e sempre!
Beijinhos ;* Lara Tôrres.
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